
Presidente da Frente Parlamentar de Defesa da Política de
Consórcios Públicos da Bahia, criada na Assembléia Legislativa da Bahia (Alba),
o deputado estadual Zé Cocá (PP), solicitou ao governador Rui Costa que libere
recursos financeiros extras aos municípios baianos, visando o enfrentamento das
demandas decorrentes da pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo
coronavírus. Através de indicação encaminhada através da Alba, Zé Cocá pediu ao
governador que determine à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e
Desenvolvimento Social a liberação de recursos aos municípios baianos, a título
de participação no custeio do pagamento e oferta de benefícios eventuais,
previstos na Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS).
Ao justificar sua reivindicação Zé Cocá destaca a legislação
que permite essa ação governamental. O deputado ressalta que o isolamento
social é medida eficaz para evitar a propagação do vírus, mas analisa que “em
função da limitação de inúmeras atividades comerciais, muitas pessoas foram
obrigadas a parar suas atividades profissionais, o que poderá ocasionar a
redução de renda, ampliando a demanda por ações sociais dos municípios”. O
deputado pontua ainda que a assistência social é direito do cidadão, e os
recursos solicitados visam dar fôlego aos municípios para atender a população.
Zé Cocá considera ainda que os municípios baianos, onde já
existem casos confirmados da Covid-19, têm enfrentado graves problemas,
sobretudo relacionado com a diminuição da arrecadação, em função da limitação
de inúmeras atividades comerciais. “Isso faz com que as prefeituras locais
passem a ter dificuldades em atender às necessidades de sua população, cuja
quantidade cresce a cada dia, em busca de benefícios assistenciais”.
“O momento atual exige maior integração entre os entes
federativos, notadamente o Estado da Bahia e os municípios que integram o seu
território e possuem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), considerado
baixo”, afirma o deputado, demonstrando preocupação não só com os municípios
localizados nos territórios de identidade do Médio Rio de Contas e Vale do
Jiquiriçá, mas com os todos os municípios baianos que passam por problemas de
ordem econômica e social.
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